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O Poder de um Sussurro!

Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos” (Salmos 19.1). Fechando os meus olhos e viajando nesse texto, pude sentir extasiado a glória, majestade e o grande poder de Deus! Imaginem um cenário onde a vasti. No princípio, antes do tempo e do espaço, antes do primeiro nascer do sol ou do primeiro suspiro da criação, existia Deus. O Deus Infinito, o Alfa e o Ômega, aquele que é, que era e que há de vir. O Mestre das Histórias, o Autor da Vida, o Rei dos Reis. No início, havia apenas o silêncio do infinito; a vastidão do cosmos, um vazio sem forma aguardava com expectativa o sussurro do Criador e, em um ato sublime de poder e graça, Deus sussurrou, e o universo se iluminou com o brilho do seu poder. Na escuridão primordial, Deus teceu estrelas como joias cintilantes em um manto de veludo negro e Galáxias começaram a girar em uma exuberante dança cósmica, cada uma carregando bilhões de sóis e mundos desconhecidos. A beleza indescritível do cosmos revela a grandeza e infinitude do Deus poderoso que o criou. Em meio ao silêncio profundo Deus sussurrou: “Haja luz”. E, como um artista que coloca o primeiro traço em uma tela em branco, o universo nasceu. O sussurro de Deus não é como qualquer outro som; é a fonte de toda a existência, a força que mantém cada átomo no seu devido lugar. Esse sussurro foi um ato de pura e ilimitada criatividade, pois de Sua imaginação divina surgiram galáxias, estrelas e planetas. Cada estrela no céu é um testemunho silencioso do poder criativo de Deus. Elas brilham, cintilando como faróis de esperança no vasto oceano do espaço, carregando o mistério da criação – enigmas que a finita mente humana não pode compreender! Nesse infinito e maravilhoso cosmos um pequeno ponto apareceu revelando o propósito e amor de Deus pelos seres humanos pois a terra floresceu com vida, cada planta e criatura um testemunho de Sua majestade.

E no sexto dia, Ele formou o ser humano do pó da terra, soprando em suas narinas o fôlego de vida. E viu Deus que tudo era muito bom. Mas a história não seria completa sem o elemento do conflito. O homem, criado à imagem de Deus, caiu em tentação. O fruto proibido foi comido, e a comunhão perfeita foi quebrada. A entrada do pecado no mundo trouxe dor, sofrimento e morte. O suspense se intensificou à medida que a criação perfeita de Deus enfrentava a corrupção e o caos. Porém Deus, em Sua infinita misericórdia e amor, não abandonou Sua criação.

O criador das Galáxias também é o Pastor que conhece suas ovelhas pelo nome, pois desde a queda, Ele planejou a redenção. Através das eras, profetas anunciaram a vinda de um Salvador. E, na plenitude dos tempos, o Filho de Deus desceu à terra. Jesus Cristo, Deus encarnado, viveu entre nós, curou os enfermos, ressuscitou os mortos e proclamou o Reino de Deus. O clímax da história divina iniciada com um poderoso sussurro, se deu na cruz do Calvário, onde Jesus entregou Sua vida para salvar a humanidade. Na manhã do terceiro dia, o impossível aconteceu. A morte não pôde deter o Autor da Vida. Jesus ressuscitou, triunfando sobre o pecado e a morte, oferecendo a todos a esperança da ressurreição. Este evento mudou para sempre o curso da história, abrindo caminho para a reconciliação e a vida eterna. A história ainda não acabou. Vivemos em um tempo de expectativa, aguardando o retorno glorioso de Jesus Cristo. Ele virá como Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, julgará os vivos e os mortos e estabelecerá Seu Reino eterno. A vitória final será proclamada, e a nova criação será estabelecida, onde não haverá mais lágrimas, nem morte, nem dor. O sussurro de Deus deu início a maior de todas as histórias. Ela é repleta de emoção, suspense, mistério e uma conclusão apoteótica. É a história do amor redentor de Deus, que não mediu esforços para nos resgatar e nos dar a esperança de uma vida eterna com Ele. Que possamos viver com a certeza de que, em Cristo, somos mais que vencedores, “tendo por certo que as aflições do tempo presente não são para ser comparadas com a glória que em nós há de ser revelada” (Romanos 8.18).

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